segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Violência no desporto



A violência é um instinto natural do Homem. Por muito que este se esconda por detrás de sorrisos, emblemas, roupas caras e boas maneiras, acaba sempre por, em situações de maior pressão, despontar e de se libertar com grande agressividade.
Este é um problema que, infelizmente, se tem vindo a agravar progressivamente em Portugal e no mundo, um pouco por todos os desportos.
Tal facto faz com que o desporto, que deveria ser um acto amigável de competição, perca esse seu estatuto e a sua credibilidade.
Esta situação assemelha-se a uma epidemia, pois espalhou-se pelo mundo a uma velocidade surpreendentemente rápida.
E a que se deve? À falta de desportivismo dos jogadores? À não preparação dos treinadores? Ou a outro facto não inerente a estes?
A dura verdade é que o desporto está cada vez mais violento – e esta tendência só poderá ser travada se for combatida por todos.

Violência nas escolas


“Bullying”, ou mais conhecido como violência verbal e/ou física gerada na comunidade escolar, tem vindo a aumentar de ano para ano, cada vez mais intensificada e sem fim à vista. O nome “bullying”, que provem do Inglês, foi inserido na nossa lingua há relativamente pouco tempo, tão recente até que muitos ainda desconhecem tal palavra. Cerca de 300 casos de “bullying” tiveram lugar nas escolas portuguesas, no passado ano lectivo, tendo sido apreendidas cerca de 84 armas de fogo. A principal causa deste grave problema prende-se à divisão dos jovens em grupos que, por vezes, ridicularizam alunos que, segundo os seus padrões, são considerados inferior aos outros e por isso são sujeitos às piadas, às reduções ao ridículo e até à violência física. Além destes casos, também se verificam situações de violência sexual. Como qualquer problema, também este tem as suas consequências. Desde provocar estados de angústia e raiva até ao caso extremo da depressão